De acordo com os dados da SDC, até ontem, 19.551 técnicos e produtores haviam sido capacitados por meio do plano, sendo que, em 2013, foram realizadas quase 7 mil capacitações.
Os resultados do Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), que está sendo implementado desde 2011 pelo Departamento de Sistemas de Produção e Sustentabilidade da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Depros/SDC/Mapa), foram apresentados durante a primeira reunião nacional do Plano ABC, realizada no auditório da Conab, em Brasília.
De acordo com os dados da SDC, até ontem, 19.551 técnicos e produtores haviam sido capacitados por meio do plano, sendo que, em 2013, foram realizadas quase 7 mil capacitações.
O total de crédito investido em tecnologia no campo, desde a safra 2010/2011 até a atual, soma o valor de R$ 6,55 bilhões.
Para a safra 2013/2014, o governo federal disponibilizou R$ 4,5 bilhões – 32% de aumento em relação ao ano anterior – dos quais já foram utilizados, somente até a metade desta safra, R$ 1,75 bilhão. De 2010 a 2014, os recursos utilizados por meio do plano tiveram um aumento de 584%.
Dados do Banco do Brasil, maior financiador do plano – dos mais de R$ 6 bilhões, R$ 5,5 bilhões são do banco -, mostram que o maior investimento até agora foi em recuperação de pastagens, respondendo por cerca de 68% do total financiado pela instituição financeira.
Em seguida vêm os sistemas de plantio direto, com 11%, FCO Pronatureza (10%), florestas (6%) e integração Lavoura-Pecuária-Floresta(4%). O Centro-Oeste e o Sudeste foram as regiões que mais aderiram ao programa de crédito.
Juros – As principais vantagens do Programa ABC para os produtores são as taxas de juros mais baixas, chegando a 5% pelo Programa ABC e até 4,5% pelo Pronamp (para médios produtores), até oito anos de carência dependendo da modalidade e ainda 15 anos para fazer o pagamento. Com isso, já foi possível firmar um total de 23.498 contratos.
“As tecnologias previstas no Plano ABC são excelentes para agropecuária brasileira, pois conservam os recursos naturais e elevam a renda do produtor rural”, afirmou o secretário da SDC, Caio Rocha.
Os estados de Mato Grosso, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Tocantins, Goiás e Bahia já estabeleceram e publicaram os planos estaduais (com as metas e objetivos para cada Unidade da Federação) e terão prioridade no crédito.
Todos os demais estados do Brasil, incluindo o Distrito Federal, já criaram grupos gestores estaduais (GGE) para a elaboração dos demais planos.
Fonte: CISoja
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