Evento teve início nesta terça-feira (27) em Goiânia (GO) e vai levar os principais debates e técnicas da atualidade para produtores, consultores e demais profissionais do setor do algodão.
Em mais uma edição, produtores e técnicos ligados ao setor do algodão da Bahia vão acompanhar a partir desta terça-feira (27) os debates do 12ºCongresso Brasileiro do Algodão (12º CBA), em Goiânia (GO). Com vagas esgotadas e mais de mil inscritos, o evento vai levar uma programação com seis plenárias, 24 salas temáticas, cinco workshops, que vai mobilizar 107 palestrantes dentre nacionais e internacionais. Segundo maior produtor de algodão do Brasil, e referência em técnicas inovadoras para atingir produtividade e qualidade da fibra, os produtores baianos, por meio da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) serão destaque no evento. O congresso prossegue até quinta-feira (29).
Pela manhã, o presidente da entidade, Júlio Cézar Busato, participou com uma palestra durante a plenária de abertura intitulada “Um raio x da safra 2018/2019: ônus e bônus de uma safra recorde”. Busato destacou a união dos cotonicultores nestes 20 anos de trabalho da Abrapa para vencer os desafios enfrentados pela classe. “A receita para a conquista de espaços cada vez maiores do mercado externo está na redução dos custos e na produção com qualidade e confiabilidade”, afirma. Para Busato, que também ocupa a função de vice-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), o CBA é o principal fórum de debates e que reúne no mesmo espaço os produtores, consultores, pesquisadores e técnicos para a troca de experiências entre aqueles que atuam nas principais áreas produtores de algodão do Brasil.
Ainda durante o primeiro dia do evento, Júlio Busato, falou sobre “A visão e a demanda dos produtores para o manejo do algodão”, que integra os debates da plenária “Caminhos e soluções para o bicudo do algodoeiro 2020/2030”. O vice-presidente da Abapa, Paulo Almeida Schmidt, tratou sobre o “Custo de Produção de Algodão na Bahia” na plenária “Custos e riscos de sistemas produtivos de algodão e de culturas concorrentes por área”.
Fitossanidade – Também representante do setor agrícola baiano, o agricultor e diretor da Abapa, Celito Breda, vai discorrer durante as plenária “Caminhos e soluções para o bicudo do algodoeiro 2020/2030” e “Manejo dos Nematoides que afetam o algodoeiro dentro do sistema agrícola brasileiro. Celito é atual coordenador técnico do Programa Fitossanitário da Bahia, uma referência que atua na disseminação de técnicas para o combate a pragas e doenças nas lavouras de algodão no estado.
Também representam a Bahia no Congresso, o consultor agronômico, Ezelino Carvalho, que leva aos presentes um panorama da safra na Bahia sobre a visão do Grupo Brasileiro dos Consultores de Algodão (CBCA); e o pesquisador da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Marco Tamai, Doutor em Entomologia pela Esalq/Usp, que participa das palestras sobre “Pragas Emergentes ou Ocasionais” e “Situação atual e alternativas do controle de Spodoptera, ácaro rajado e mosca branca”.
A 12ª edição do evento celebra os 20 anos de fundação da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), que organiza o evento com o apoio financeiro do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA). Dentre os palestrantes que também participam do Congresso estão o economista Ricardo Amorim e o historiador e escritor Leandro Karnal. Acesse a programação completa do 12º CBA em: www.congressodoalgodao.com.br.
Assessoria de Imprensa Abapa
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