Balanço de Gestão

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Após dois anos, chega ao fim a primeira gestão de Celestino Zanella à frente da Aiba, e de Júlio Busato à frente da Abapa. Ambos foram reeleitos para gerir as entidades no biênio de 2019/2020, o que demonstra a aprovação dos seus mandatos por parte dos associados. A nova gestão inicia a partir do próximo 1 de janeiro, com alteração de alguns nomes no quadro.

Embora haja continuidade, é possível fazer uma avaliação do último biênio. Sob o comando de Zanella e Busato, a Aiba e Abapa estreitaram ainda mais os laços de entidades-irmãs, compartilhando não apenas a estrutura física, mas projetos relevantes nas áreas de infraestrutura, meio ambiente, social e de recursos hídricos.

Destaque para o Projeto Patrulha Mecanizada da Abapa, que, com o apoio da Aiba, recuperou vários trechos de estradas vicinais na região. Ainda na parte de infraestrutura, os produtores rurais, através das entidades representativas e com o apoio do governo federal, construíram três pontes nas localidades de Formosa do Rio Preto e Cocos, com intuito de facilitar o escoamento da produção agrícola.

O Centro Ambiental da Aiba e Abapa executou importantes projetos, a exemplo do Horta nas Escolas, uma parceria com o poder público para incentivar alunos da rede municipal a plantar e cuidar do próprio alimento; a Distribuição de Mudas Nativas para replantio no Cerrado; e a Recuperação de Nascentes, onde as entidades do agronegócio investiram cerca de R$ 500 mil para recuperar ao menos 20 nascentes no município de Barreiras, localizadas na Bacia do Rio Grande e distribuídas em três sub-bacias: Rio de Ondas, Rio de Janeiro e Rio Grande, contemplando, além dos rios homônimos, alguns riachos da região, a exemplo do Riacho D’Anta, Sucuriu, Mangabeira, Cabeceira, Passagem Funda e Redenção. Além da recuperação, o projeto abrange, ainda, educação ambiental nas comunidades ribeirinhas.

“Vale lembrar que o nosso investimento no meio ambiente é muito maior que isso. Uma recente pesquisa divulgada pela Abrapa estima que um total R$ 11 bilhões em terras que se estivessem em produção geraria um patrimônio líquido da ordem de R$ 27 bilhões é o total investido pelos produtores do oeste baiano, em áreas de proteção e reserva ambiental. Nenhuma outra categoria destina tanto à preservação como o produtor rural”, ressaltou o presidente reeleito da Abapa, Júlio Busato.

Na área de responsabilidade social, as instituições ampliaram suas atuações. Além do Fundesis, do Projeto Jovem Aprendiz, do Ingresso Solidário da Bahia Farm Show, a Aiba e Abapa realizaram doações de agasalhos e de material às comunidades carentes.

Contudo, o grande feito destas gestões é, sem dúvida, o estudo que pretende quantificar e qualificar as águas superficiais e subterrâneas do oeste baiano, o chamado potencial hídrico do oeste baiano, uma parceria entre Aiba, Abapa, governo do Estado e a Universidade Federal de Viçosa (UFV). O resultado desta pesquisa vai mensurar a quantidade de água existente e a possibilidade de ampliar, de maneira sustentável, a agricultura irrigada na região, aumentando, consequentemente, a produção e alavancando a economia regional.

As relações institucionais com as esferas municipal, estadual e federal também foram fortalecidas. A Aiba e Abapa levaram as demandas do agronegócio aos principais órgãos, colocando sempre o setor na pauta de discussão. As entidades também se aproximaram do universo acadêmico, através de parceria com universidades nacional e internacional.

“Os produtores rurais do oeste da Bahia estiveram bem representados por suas entidades de classe. Os interesses coletivos da categoria foram defendidos, seja aqui ou em Brasília. Acredito que neste primeiro biênio pudemos fazer um pouco para elevar a imagem do agronegócio baiano perante vários públicos. Atuamos em diversas frentes, e espero que a nossa diretoria possa dar sequências a esses importantes projetos e implantar outros tantos nos próximos dois anos”, avaliou Celestino Zanella, reeleito para comandar a Aiba no próximo biênio.

  Ascom Aiba

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