A natureza democrática e apartidária que rege as entidades do agronegócio na região Oeste, vem contribuindo para a manutenção do diálogo com as diversas correntes políticas que atuam no Estado da Bahia. Desta forma, as propostas e demandas do setor têm sido apresentadas aos postulantes a cargos públicos nas esferas federal, estadual e municipal, para a formação de uma rede de apoio que resulte na solução dos entraves e favoreça o amplo desenvolvimento regional.
Movidos por esse pensamento, representantes de diversas entidades agrícolas receberam o ex-prefeito de Salvador e presidente nacional do Democratas (DEM), ACM Neto, que cumpre extensa agenda de visitas na região. O encontro foi realizado no auditório Aiba/Abapa, na manhã desta quinta-feira (25), com a participação do prefeito Zito Barbosa, o ex-governador Paulo Souto, o deputado federal Elmar Nascimento e os presidentes: Odacil Ranzi (Aiba), Luiz Carlos Bergamaschi (Abapa), Leandro Köhn (Aprosoja Bahia) e Mário Mascarenhas (Acrioeste).
Odacil Ranzi falou sobre o trabalho social, ambiental e econômico que as entidades agrícolas vêm promovendo na região Oeste, destacou a importância das parcerias firmadas com os governos, que beneficiam não apenas o setor agrícola, mas toda a sociedade oestina. Já o ex-presidente da Aiba, Celestino Zanella, fez uma abrangente explanação sobre os entraves à produção na região Oeste e o “extraordinário potencial para a criação de bovinos e caprinos, para o aumento da produção de soja, milho e algodão, bem como, a expansão das áreas cultivadas com trigo, feijão e frutas”.
ACM Neto, por sua vez, anunciou que pretende criar núcleos do governo estadual para atender as necessidades e demandas do interior da Bahia, caso vença as eleições no ano que vem. De acordo com o ex-prefeito de Salvador, a ideia é iniciar o planejamento com sedes nas cidades do Oeste e do Extremo Sul do estado. A proposta é baseada em uma experiência que deu certo, implantada na gestão dele, em Salvador.
“Teremos, em algumas regiões, um braço avançado, capaz de criar uma presença orgânica e institucional do governo na região”, explicou. “Vamos ter uma base. E não é só uma base física, mas uma base territorial. Um município receberá a sede desse braço administrativo, mas a estrutura vai responder por todo o território”, pontuou.
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