A existência de vida na Terra seria impossível sem a ‘água’. Esse bem natural, que sofre mudanças em seu estado físico constantemente, apresentando as formas: líquida, sólida e gasosa, tem um ciclo complexo que envolve os seres vivos, rios, mares, lagos, solo e atmosfera.
O ciclo hidrológico começa quando as águas de rios, mares e lagoas sofrem evaporação (passagem do estado líquido para o gasoso). Essa mudança de estado ocorre graças ao calor do sol que incide sobre a água. O vapor formado vai para a atmosfera e, ao atingir camadas superiores, condensa-se. A condensação ocorre porque a temperatura em grandes altitudes é inferior à da superfície da Terra, ocasionando, assim, a passagem do estado gasoso para o líquido. Na condensação, as pequenas gotículas de água formadas darão origem às nuvens. Em caso de temperatura muito baixa, serão formados cristais de gelo ou neve. Com as nuvens carregadas, ocorre a precipitação — chamada comumente de chuva — ou, ainda, dependendo da temperatura, há o granizo ou neve. Essa precipitação pode ficar retida nas folhas da vegetação, escoar no solo ou infiltrando, dando origem aos aquíferos. Então, o ciclo hidrológico reinicia.
Com o intuito de preservar o meio ambiente e as formas de vida nele presentes, a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) por meio de projetos e ações de educação ambiental, tem buscado intensificar e monitorar os recursos hídricos da região Oeste da Bahia. “A disponibilidade hídrica é um elemento finito fundamental para a agricultura e o produtor rural da região oeste da Bahia tem aportado recursos para garantir a proteção desses mananciais, convidando ainda toda a sociedade para essa responsabilidade coletiva e isso tem feito um diferencial na região”, salientou o gerente de Sustentabilidade da Aiba, Enéas Porto.
Nascentes – Desde 2017, a Aiba realiza o Projeto de Identificação, Preservação e Recuperação de Nascentes na Região Oeste da Bahia em parceria com o Programa de Desenvolvimento da Agropecuária (Prodeagro), que nesta terça-feira (22), chega à uma nova etapa com o lançamento do Programa Nascentes do Oeste. O objetivo é realizar ações como o cercamento, abertura de aceiro, plantio de mudas nativas, além de promover capacitação e educação ambiental das comunidades vizinhas para a preservação dos mananciais. Em 2020, o projeto foi destaque e recebeu o Prêmio da Agência Nacional das Águas (ANA), por ações de excelência e incentivo na contribuição para a segurança hídrica do Brasil.
Estações de Monitoramento Fluviométrico – Compreender detalhadamente o comportamento das vazões dos rios é imprescindível para a gestão sustentável dos recursos hídricos e das atividades agrícolas da região Oeste da Bahia. A Aiba mantém um trabalho contínuo de monitoramento, por meio de estações fluviométricas, que proporcionam necessária agilidade de informações, segurança nas tomadas de decisões, ampliação de informações e o adensamento complementar à rede já existente, atendendo aos padrões estabelecidos pela Agência Nacional das Águas (ANA).
Estudo do potencial Hídrico do Oeste da Bahia – Para quantificar e monitorar a disponibilidade dos recursos do Aquífero Urucuia e superficiais nas Bacias dos rios Grande e Corrente, a Aiba conduz uma pesquisa em parceria com pesquisadores da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob), Universidade de Nebraska (EUA), Embrapa e órgãos ambientais, sobre estudos do potencial hídrico do Oeste da Bahia, a partir dos recursos hídricos disponíveis no subsolo e superficiais das bacias dos rios Grande, Corrente e Carinhanha.
Ascom Aiba
Deixe um comentário