O fungo vive no solo e sobrevive por longo tempo em restos culturais da lavoura, atacando plantas jovens e adultas, causando apodrecimento das raízes e haste, murchamento das folhas, tombamento e morte das plantas. A transmissão não ocorre por sementes, e sim, através do solo, água, máquinas e implementos agrícolas.
Junto com a AIBA (Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia) e Fundação BA, a ADAB tem reforçado a vigilância e orientações para que os produtores possam realizar a imediata notificação caso seja detectada a presença do patógeno na região.
Contenção da praga
“Em paralelo, estão sendo desenvolvidas pesquisas pela EMBRAPA para identificação de plantas resistentes ao ataque da Phytophthora e disponibilizado suporte técnico e orientações adequadas para a coleta de amostras e manejo correto. “Estamos reforçando com os segmentos envolvidos a necessidade de adoção de algumas medidas preventivas de manejo, tais como: rotação de culturas, descompactação e drenagem do solo e a higienização das máquinas agrícolas antes de mudança da área trabalhada, evitando assim a disseminação da praga”, diz Celso Carvalho Filho, diretor de Defesa Sanitária Vegetal da ADAB.
“Em escala global os prejuízos provocados pela PRF podem alcançar bilhões de reais por ano, por isso, temos que intensificar as inspeções das lavouras de soja na região, além de fiscalizar o trânsito de máquinas nas nossas barreiras para evitar a redução da produção e a consequente morte das plantações, com perdas incalculáveis para os produtores baianos”, salienta o diretor-geral da agência, Maurício Bacelar.
Para os casos positivos da PRF, a orientação é a utilização de cultivares com resistência genética à praga, além da prevenção através da higienização de partes ativas das máquinas e implementos agrícolas após as operações no campo, deixando por último a área onde foi detectada a Phytophthora para evitar a contaminação das plantações sadias.
(Ascom Adab)
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