Em uma reunião, realizada no sábado (9), na comunidade de Vila Panambi, em Formosa do Rio Preto-BA, foram abordados diversos temas de interesse dos produtores estabelecidos na divisa entre Bahia e Tocantins, entre eles: infraestrutura e segurança jurídica. Participaram do encontro o presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Odacil Ranzi, o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, e suas respectivas equipes de apoio.
O presidente da Aiba, Odacil Ranzi, ressaltou a crescente interação entre Bahia e Tocantins, pela divisa, por conta do turismo e da produção agrícola, que são importantes atividades econômicas desenvolvidas na área. “A solução da questão da divisa está muito próxima de ser oficializada. Falta apenas a assinatura dos estados para que o projeto seja ratificado na instância final. Quanto à infraestrutura, vamos manter o diálogo, permanentemente, com as partes, porque essa é uma área de grande interesse para os estados e os produtores rurais”, declarou, Odacil Ranzi.
Entre os projetos de infraestrutura discutidos no evento, o destaque foi a pavimentação da estrada que liga a região da Garganta à Vila Panambi, com extensão de 60 quilômetros. Pela proposta da Aiba, o Estado do Tocantins assumiria a construção do trecho de 14 quilômetros, ao longo da divisa entre os dois estados, e os outros 46 quilômetros seriam construídos pelas entidades – Aiba e Abapa – e os produtores rurais da região. “Podem contar com a minha disposição de olhar a questão das rodovias. Os 14 km que precisam ser feitos pelo Estado, nós vamos fazer”, destacou o governador.
Foi anunciado, ainda, que o Governo de Tocantins está preparando melhorias para as estradas que ligam as duas unidades federativas, principalmente, à que liga Mateiros e Pedra da Baliza, um ponto referencial entre o município de Formosa do Rio Preto e o estado vizinho. “Temos um planejamento para mais de R$500 milhões, investidos em reparação de estradas neste ano”, concluiu Barbosa.
A disputa das divisas começou em 1986, quando o Tocantins ainda pertencia a Goiás. Após a criação do novo Estado, em 1989, o processo continuou tramitando, com a mobilização dos interessados pela causa, que tem potencial para gerar consequências de ordem jurídica, política e social.
Ascom Aiba
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