Dos 37 projetos sociais inscritos para serem beneficiados com recursos do Fundo para o Desenvolvimento Integrado e Sustentável da Bahia (Fundesis) 24 foram aprovados, e podem receber até R$ 80 mil, cada um. Ao todo, foram contempladas mais de 20 instituições filantrópicas em oito municípios da região Oeste. São entidades que atuam nas áreas de saúde, acolhimento de vulneráveis, reabilitação, agricultura sustentável, entre outras, e que receberão a verba para construir, reformar ou se equipar melhor, a fim de prestar um serviço de qualidade ao seu público.
“Gostaríamos de poder ajudar a todos que nos procuram, mas infelizmente sempre há mais projetos do que dinheiro. Mesmo assim, procuramos otimizar cada centavo investido, de maneira a contemplar o maior número de instituições e, respectivamente, de beneficiários destas”, disse o presidente do Fundesis, Celestino Zanella.
Com o objetivo de promover o crescimento socioeconômico regional, o Fundo foi criado por produtores rurais do Oeste da Bahia, através da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) em parceria com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB), e é mantido com doações dos fazendeiros que praticam a responsabilidade social.
Só no último edital (01/2018) a categoria juntou o montante de R$ 1,2 milhão, a serem distribuídos agora em obras estruturais e mobília às entidades beneficiadas.
“Os conselheiros do Fundeis analisaram cuidadosamente todos os projetos sem qualquer tipo de pré-julgamento. Com os projetos aprovados, temos a expectativa de que haja um retorno transformador para essas comunidades”, aponta a coordenadora do Fundesis, Makena Thomé.
Foram contempladas entidades de Barreiras, Luís Eduardo Magalhães, Riachão das Neves, São Desidério, Angical, Santa Maria da Vitória, Santana e Bom Jesus da Lapa.
As instituições já foram oficialmente comunicadas. O próximo passo será a assinatura do convênio. Os coordenadores dos projetos receberão um curso de capacitação e gestão de recursos, para saber onde, quando e como aplicar o dinheiro, uma vez que é necessário prestar conta de todo investimento. Segundo a coordenadora do Fundo, a depender do projeto técnico elaborado, o recurso pode ser liberado em até três parcelamentos.
Ascom Aiba
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